Histórias de Congonhas nos jornais
No dia 5 de setembro de 1931, dois dias antes do início do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo foi marcada por uma tragédia!
Em Casa de Pedra, Helena Carlota Scheneider vivia tranquilamente com sua família. Filha de Frederico Scheneider, a jovem estava noiva de Pedro Theodoro Martins, um empregado comerciante de Congonhas, com quem se casaria em breve, mais precisamente no dia 14 de setembro, solenidade da Exaltação da Santa Cruz, festa do Senhor Bom Jesus.
Tudo corria bem até que, no dia 5 de setembro, por volta das 18 horas, após trocar ligeiramente algumas palavras, Pedro sacou uma arma de fogo e atirou contra sua noiva, matando-a e suicidando-se em seguida. “A cena foi tão rápida que nada poderia ter evitado a tragédia”, comentou o jornal Diário da Noite.
Após noticiar o drama, o Diário Carioca publicou que “sobre a causa dessa tragédia que ainda emociona o lugar, afirma-se que se prende a fatos de natureza íntima”, mesma opinião de O Globo, tendo este publicado em suas páginas: “Noivado desfez-se em sangue: depois de assassinar a sua eleita, suicidou-se”. Mais empolgado, A Noite, outro afamado periódico carioca, publicou em letras garrafais: “Noivado trágico. Após matar, matou-se”.
E você, por acaso, já ouviu algo sobre o assunto?
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